Diferenças entre Comunidades, Redes e Grupos

UC: Ambientes Virtuais de Aprendizagem [AVA]  2º semestre

Actividade 3 - 2ª fase
Elaboração dum post no blog pessoal ou no blog da Rede Social académica sobre Diferenças entre Comunidades, Redes e Grupos - síntese dos textos lidos(1).

Introdução
A educação dos nossos dias começa a descobrir as potencialidades das Comunidades, Redes e Grupos, mas nem sempre reflete sobre as fronteiras entre estes conceitos. Por isso, importa perceber quais as principais diferenças entre estas novas possibilidades dos indivíduos organizarem as suas interações.

a) Diferenças

Grupos
Groups consist of individuals who see themselves as part that group” (Dron e Anderson, 2008, pag. 16)
Um grupo define-se pela qualidade que os membros possuem em comum, sendo o número desses membros um fator muito importante. 
Os grupos implicam uma liderança por parte de alguns membros para uma melhor coordenação/orientação. Identificam-se com determinados valores e padrões de comportamento. No que respeita às tecnologias utilizadas podemos encontrar os LMS (Learning Management Systems) e a norma LOM(Learning Objects Metadata).
Nos grupos existe uma forte perceção de pertença por parte dos seus membros e organizam-se em torno de tarefas que têm como objetivo realizar.

Redes 
Networks connect distributed individuals” (Dron e Anderson, 2008, pag. 17)
Uma rede é uma associação membros interligados através de uma série de ligações, sendo definida pela sua extensão e natureza das ligações estabelecidas.
As redes implicam autonomia por parte dos seus membros, que participam de forma independente, segundo os seus próprios valores, interagem e cooperam de forma construtiva sem necessidade de um líber coordenador ou orientador. Como tecnologias são muito utilizados os PLE (Personal Learning Environments) e os e-portfólios.
Nas redes existe um relacionamento entre os seus membros segundo determinados interesses e vocações. Embora não exista um forte sentimento de comprometimento e responsabilidade, os membros acabam por contribuir para o trabalho em rede como forma de aumentar a sua reputação pessoal/profissional e construir recursos.

Comunidades 
Collectives are agregations (…) and the shape is emergente” (Dron e Anderson, 2008, pag. 18)
As comunidades são definidas por agregações compostas de ações de indivíduos que, geralmente, acham que não fazem parte de nenhum rede ou grupos.
As tecnologias associadas passam pela definição de tags, filtros colaborativos em motores de busca, apoiando-se muito das potencialidades da web semântica.


Resumo
Comunidade
Rede
Grupo
Atividades
Pesquisas de dados e submissão individual.
Discussões e Pesquisas
Projectos Colaborativos
Ferramentas Web
Motores de busca e tags em redes sociais
Email, Perfis, Blogues com agregação de conteúdos
Fóruns, Wikis e chats.
Objetivos
Recolha do  conhecimento
Construção do conhecimento
Acreditação e aprendizagem formal
Espaço temporal
Assíncrono
(longo prazo)
Assíncrono
(curto prazo)
Duração do curso
Comprometimento com a participação
Médio
(segundo as necessidades de cada um)
Médio;
(segundo as necessidades de cada um e alguns)
Alto
(com uma avaliação frequente)
Motivação para contribuir
Apenas como um produto do uso individual
Reputação profissional
Externa
Metáfora
“Sabedoria das multidões”
“Comunidades virtuais de prática”
“Sala de aula virtual”
Expectativa de ajuda
Baixa/Nenhuma
Média
(com partilha)
Alta
(dependência mútua)
Formas de comunicação
Muitos para muitos, muitos para alguns, muitos para um, alguns para um, alguns para alguns.

Um para muitos, muitos para um, alguns para um, muitos para um, alguns para alguns
Um para um, um para alguns, alguns para muitos, alguns para alguns
Quadro adaptado de Dron e Anderson(2008)
b) Exemplos:
Comunidade em Rede: Plataforma social UAb – Sol (http://sol.lead.uab.pt)
Grupo: Grupo de trabalho para preparar o debate o Debate entre Teóricos de Educação a Distância da UC Modelos de Educação a Distância
Ambiente virtual: Plataforma de elearning da UAb (http://elearning.uab.pt)

Reflexão pessoal
Os novos ambientes virtuais de aprendizagem oferece-nos inúmeras hipóteses de recursos com os quais podemos aprender em comunidade e interagirmos.
Devemos, assim, valorizar as oportunidades que estes espaços podem trazer ao ensino/aprendizagem dado que a educação deve-se saber adaptar às novas forma de vida dos indivíduos. 
Os autores e os textos analisados nesta atividade, têm em comum a forte convicção da importância de compreendermos as diferentes dinâmicas das Comunidades, Redes e Grupos assim como dos contextos da sua aplicação prática, para que possamos aproveitar os seus benefícios. 
“A educação dos nossos dias decorre, e pode decorrer cada vez mais, em espaços comunitários.”  (Figueiredo, 2002, pág. 9)

Documentação analisada(1)

O meu mapa conceptual

UC: Ambientes Virtuais de Aprendizagem [AVA]  2º semestre

Actividade 3 - 1ª fase
Mapa conceptual da análise à documentação disponibilizada para o efeito(1)

Mapa conceptual  (Realizado em Examtime)

por João Pinto

Link directo: https://www.examtime.com/p/875575-Comunidades-mind_maps

Documentação analisada(1)

O meu PLE @ MPEL

UC: Processos Pedagógicos em eLearning  [PPE]  2º semestre

Temática 2 - Tarefa 2: 
Elaborar uma representação visual do PLE próprio, acompanhada de uma descrição comentada da mesma.

Representação visual do meu PLE
(Realizada através do Mindmeister)



Descrição
Para desenvolver o desenho visual do meu PLE(Personal Learning Environment) foquei-me no contexto da minha participação neste mestrado, retratando assim o ambiente de aprendizagens que tenho criado e gerido ao longo dos últimos meses.
Globalmente, tive em atenção a definição de “PLE como um espaço pessoal mediado por artefactos tecnológicos que exteriorizam e relacionam conhecimento com outros pares conectados no mesmo espaço web 2.0” (Rodrigues & Miranda, 2013, pág. 32). Isto justifica o facto da quase totalidade dos artefactos, com os quais aprendo, estarem num ambiente virtual com características próprias da web 2.0.
A representação do meu PLE está dividida por seções que agregam recursos, ferramentas e serviços do mesmo tipo:
  • Blogues (onde destaco o meu blogue pessoal do MPEL, as inúmeras wikis que já criei);
  • Motores de pesquisa (utilizo principalmente o Google);
  • Bookmarks (utilizo mais o Diigo);
  • Conteúdos (socorro-me muito dos repositórios disponibilizados pelas universidades, além da Wikipédia);
  • Colaboração (utilizo intensivamente o Onedrive, o Google drive e a wikispaces para o trabalho colaborativo e partilha de documentos);
  • Redes sociais (relaciono-me principalmente através do Facebook e do Sol);
  • Comunicação (Comunico utilizando inúmeras ferramentas, por vezes em simultâneo);
  • Partilha (utilizo inúmeras ferramentas de partilha de conteúdos, nomeadamente Youtube, slideshare, Scridb).
  • Curadoria (agrego e partilho informação através do Scoop.it e Lessonpaths)
A existência de uma seção dedicada aos recursos que utilizo em offline evidência o facto de estes estarem cada vez mais relacionados com recursos online e vice-versa. Os Recursos offline são, para mim, o ponto de partida para aprendizagens online assumindo a função de plataforma física de suporte ao trabalho.
Assim, quando os recursos/ferramentas estão no espaço offline não deixam de se relacionar, direta ou indiretamente, com as dinâmicas do meio online como é o caso dos softwares (Office, Internet Explorer, Chrome, etc.) ou os meios tradicionais (livros, revistas, etc.).
Atendendo a que os LMSs (Learning Management Systems) “são desenhados, construídos e operados por instituições de ensino formal” (Mota, 2009, pág. 12).) devem ser considerados numa representação de um PLE, por isso a seção LMS identifica as aprendizagens que realizo na plataforma académica da UAb (Moodle).
Mas um PLE não é apenas um conjunto de recursos, ferramentas/serviços, também inclui pessoas que permitem que as nossas aprendizagens ocorram no contexto online. Neste sentido representei uma seção com os grupos de pessoas com os quais estou ligado e com as quais aprendo, como é o caso dos professores e colegas do MPEL, amigos e colegas de trabalho além de outros especialistas na área da educação e e-learning.

Reflexão
Olhando para o desenho do meu PLE percebo como os caminhos da aprendizagem nem sempre são claros e simples. Num olhar rápido, a representação visual que obtive pode parecer grande e complexa o que justifica a importância deste tipo de análise ao nosso próprio ambiente de aprendizagem online.
Mesmo a maior parte dos recursos offline que utilizo relacionam-se com o online, ou porque também existem virtualmente ou porque tendem a completar-se com versões virtuais. O mesmo acontece, em parte, com as minhas redes pessoais com as quais aprendo e me relaciono, visto que tal acontece offline mas também online.
Concluindo o meu PLE é uma rede na qual pesquiso, comunico, construo e partilho em prol da minha aprendizagem. É um ambiente dinâmico, em constante transformação e expansão, conforme as minhas necessidades, a existência de novos recursos online, o estabelecimento de relações com novas pessoas e a evolução do meu contexto, isto é, o MPEL.

Referências: