MED [1ºs]

As minhas intervenções e participações mais relevantes na unidade curricular:
 Modelos de Educação a Distância  1º semestre 

A minha curadoria na UC:  www.scoop.it/t/modelos-de-educacao-a-distancia

Actividade 0 
 Ideias pessoais sobre 
Ensino a Distância e Elearning

Ponto 1:
As minhas ideias pessoais sobre EaD e eLearning 
(texto integrado na actividade 0)

A Educação a Distância (EaD) é um modelo de educação na qual o aluno e o professor estão separados tanto física como temporalmente.
A EaD começou a ser utilizada no século XIX, altura em que os cursos por correspondência são um bom exemplo, e tem vindo a desenvolver-se acompanhando a evolução tecnológica.
Atualmente a distância, espacial e temporal, é ultrapassada com a utilização de meios e ferramentas disponibilizadas pelas Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC).
O e-learning consiste num modelo de ensino/aprendizagem em EaD que é suportado pelas NTIC, geralmente, online e com recurso às ferramentas web.
Sou um defensor convicto do papel dos vários modelos de e-Learning no processo educativo e da necessidade do desenvolvimento de pedagogias adequadas a cada cenário. Acredito que as novas tecnologias são um desafio enriquecedor para a educação e potenciam novas oportunidades de aprendizagem.
Durante a minha vida profissional já tive oportunidade de participar em vários projetos de e-learning como e-tutor e construtor de recursos e de módulos de aprendizagem. Também já frequentei alguns cursos em regime de e-learning, nomeadamente uma licenciatura em Educação na UaB.
Por isso, a “minha visão sobre EaD/elearning” ainda não se alterou muito, deste o início deste mestrado, porque é um espaço de tempo muito curto.
No entanto, compreendi melhor que em e-learning o caminho para as aprendizagens se faz com muita reflexão e utilização de metodologias de construção do conhecimento de forma cooperativa e colaborativa. Estes aspetos estiveram bem patentes nas atividades propostas no módulo de Ambientação.

Ponto 2: 
Teóricos/investigadores de EaD ou de elearning que considero importantes
(texto integrado na actividade 0)

Fernando Albuquerque Costa
(
Teórico/investigador nacional)
  • Professor Auxiliar no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.Portugal.
  • Doutorado em Ciências da Educação.
  • Desenvolve investigação no domínio das tecnologias educativas, nomeada-mente em e-learning, curriculum, ensino e tecnologias, na Universidade de Lisboa.
  • Deste de 1996 que se dedica às questões relacionadas com a utilização das TIC em contexto educativo.
  • Coordena a equipa nacional do projeto TACCLE2 (Teachers’ Aids on Creating Content for Learning Environments), dedicado ao desenvolvimento de recursos e materiais de aprendizagem com tecnologias.
  • Coordena o projeto de Ensino a Distância para a Itinerância do Ministério da Educação e o Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
  • Coordenou e participou vários projetos relacionados sobre a problemática do ensino e da aprendizagem com tecnologias.
  • É responsável pela criação e manutenção do Portal Aprender Com Tecnologias (www.aprendercom.net) dedicado às questões relacionadas com a utilização das TIC para fins educativos.
  • É autor de várias publicações sobre aprender e ensinar com as tecnologias
  • É membro de várias comissões científicas de diversas conferências e revistas cientificas na área da educação.
Terry Anderson
(
Teórico/investigador internacional)
  • Professor e investigador da Universidade de Athabasca, Canadá.
  • Doutorado em Psicologia da Educação.
  • Como presidente do Canadian Research Chair esteve envolvido en diversas ati-vidades relacionadas com a investigação e ensino do ensino a distância.
  • É autor de diversas obras sobre o ensino a distância e o e-learning, e colabora com várias instituições a nível interncional
  • É diretor do CIDER - Canadian Institute for Distance Education Research
  • Apresentou um Modelo Pedagógico fundamentado na aprendizagem indepen-dente e na aprendizagem colaborativa, destacando a importância do papel da interação.
  • Aos 3 tipos de interacção defendidos por Moore (aluno-aluno, professor-aluno, conteúdo-aluno), este autor acrescentou mais 3 tipos de interação (professor-professor, professor-conteúdo, conteúdo-conteúdo).
  • Este modelo pode ser aplicado à aprendizagem a distância de grupos, utilizando as ferramentas Web 2.0, e é utilizado por muitas universalidades abertas nos seus modelos de e-learning.

Actividade I 
 Participação na myMpel


1º fase: Guião de Questões para o debate com Prof. Tony Bates

Modelo ACTIONS de Tony Bates
Fórum "Equipa D" [14-11-2013]

Tony Bates defende um modelo, como o nome de ACTIONS, onde se identifica os critérios a ter em conta na avaliação da tecnologia utilizada na educação à distância.
ACTIONS refere-se às seguintes características:
  • Access (acesso): Qual é a facilidade de acesso à tecnologia? Qual é o grau de acessibilidade para os aprendentes?
  • Costs(Custo): Quais os custos de cada tecnologia aplicada? Qual é o custo por cada aluno ou formando?
  • Teaching and Learning (Ensino e Aprendizagem): Que tipo de aprendizagens são necessárias? Quais as abordagens didáticas a implementar? Qual é a melhor tecnologia para suportar o ensino e aprendizagem neste tipo de ambiente? Que tecnologias são mais adequadas para atingir os objetivos da aprendizagem?
  • Interactivity and User-friendliness (Internactividade e Usabilidade): Que tipo de interação são suportadas pelas tecnologias usadas? Qual é a facilidade de utilização e aprendizagem para o aprendente?
  • Organizational Issues (Organização): Quais são os fatores organizacionais a ter em conta para o sucesso das tecnologias aplicadas? Que mudanças são necessárias efetuar na organização para incorporar tecnologia?
  • Novelty (Novidade): Qual o grau de maturidade da tecnologia? Quais são as suas capacidades técnicas?
  • Speed (Rapidez): Com que rapidez se pode criar cursos e distribuir com a tecnologia? Com que rapidez é possível alterar os materiais didáticos?

Achei este modelo muito interessante. Penso que é importante para nos ajudar a selecionar as tecnologias suportar o ensino a distância.

Na minha opinião, tecnologia não é boa nem má para o processo de aprendizagem. Ela é apenas um caminho para ajudar agentes da educação a atingirem os seus objetivos.

Assim o modelo Actions de Tony Bates vem ajudar-nos a identificar quais as tecnologias mais adequadas para o projeto educacional em causa.

A tecnologia e o bom ensino
Fórum "Equipa D" [14-11-2013]

"Good teaching may overcome a poor choice of technology but technology will never save bad teaching" (Tony Bates, www.tonybates.ca, consultado em 15-11-2013 / 09:00)

Nas minhas palavras, O bom ensino pode superar uma má escolha de tecnologia, mas a tecnologia nunca salvará um mau ensino…. Estou completamente de acordo.

O facto de termos inúmeras ferramentas tecnológicas ao nosso dispor e com elas podermos alterar as práticas de ensino tradicionais, tendo sermos inovadores, não quer dizer que seja a solução para o sucesso da aprendizagem.

Enquanto profissionais da educação, deveremos ser capazes de nos adaptar aos novos tempos que incluem, necessariamente, as novas tecnologias. Mas devemos adquirir um sentido de análise crítica de forma a selecionar as tecnologias mais adequadas e usá-las de acordo com modelos e metodologias apropriadas para cada cenário.

O objetivo, defende o autor, é que cada um de nós desenvolva capacidades de adaptação às novas tecnologias, adquirindo as competências necessárias para tirar o melhor proveito delas, de forma a fortalecer as nossas práticas pedagógicas.

Melhorar a aprendizagem dos alunos utilizando as tecnologias de informação

Fórum Equipa D [14-11-2013]

Desta apresentação destaco a conclusão, de onde retiro as seguintes ideias que comento:
  1. Estudantes diferentes, requerem resultados diferentes, no sentido que o novo perfil dos alunos obriga a repensar as práticas educativas.
  2. As novas ferramentas dão ao alunos o poder de criar e demonstrar os conhecimentos, isto é, permitem um maior envolvimento dos alunos no processo de aprendizagem tornando-os mais ativos e construtores da sua própria aprendizagem.
  3. São necessárias novas organizações e estruturas de ensino, o que quer dizer, que as atuais estruturas podem não ser suficientes para as novas dinâmicas pedagógicas. É necessário repensar a forma como o processo de ensino e aprendizagem está desenhado.
  4. A única limitação: a nossa imaginação. As novas tecnologias ampliam o nosso campo de trabalho e permitem-nos novas realizações, anteriormente impossíveis. Dão-nos a possibilidade de inovar… sermos empreendedores em prol da aprendizagem.

2º fase: Relatório da participação individual na conferência myMPeL

Actividade II 
 Debate entre Teóricos de Educação a Distância

Fase 1: Defesa sobre a temática "Michael Moore e a teoria da distância transaccional"

Trabalho de PowerPoint desenvolvido, em grupo, para esta actividade: 
  • Com animações e interactividade: http://1drv.ms/1d4GjRB 
  • Partilha através do SlideShare (sem animação nem interactividades):

A UAb teorias do ensino a distância
Fórum "O Modelo Pedagógico da UAb" [10-01-2014]

Concordo inteiramente com o modelo da UAb e a sua inspiração nos principais autores do ensino a distancia (Moore, Wedemayer, Peters, Holmberg, ou Anderson) sendo com como um mix de todas estas excelentes teorias.
Olhando para a minha experiência, com antigo aluno da UAb, e considerando estes teóricos sou levado a refletir que cada professor, em cada Unidade Curricular, “doseia” a aplicação destes modelos/teorias.
Se uns aplicam um “mix” do que cada uma delas tem de melhor, outros aproximam-se mais de ou uma ou outra teoria.
Estas decisões não serão só por questões de gostos pessoais (ou identificação com determinados modelos) mas, penso seu, tem a ver sobretudo com as temáticas abordadas, os alunos, os recursos disponíveis, as ferramentas de comunicação existentes, etc.

Encontrei professores que se dedicavam muito a diminuir a distância transacional, outros com a autonomia do aluno, outros com a estrutura dos conteúdos, outros com a aprendizagem coletiva, com as interações, com a padronização de conteúdos, etc.

Acho que esta flexibilização, se assim lhe posso chamar, também faz da UAb um caso de boas práticas em EaD.


Três tipos de interação em ensino a distância
Fórum "Três tipos de interação" [23-12-2013]

Introdução
A comunicação na Educação a Distância (EaD), nomeadamente a sua utilização das potencialidades das novas tecnologias, tem colocado em questão muitos conceitos até então dados como sólidos e adquiridos no ensino tradicional, como é o caso das interações entre os principais agentes no processo ensino-aprendizagem. Neste contexto, Michael G. Moore, vem propor três tipos de interação: aprendente-conteúdos; aprendente-instrutor; aprendente-aprendente.

Aprendente-Conteúdos 
É a interação entre o aprendente(aluno) e o conteúdo (Tema em estudo).
This is a defining characteristic of education” (p.1). O auto considera que é uma característica definidora da educação, pois sem ela não podem haver educação dado que é no processo de interação intelectual com os conteúdos que resulta a mudança na compreensão do aluno, na sua perspetiva e nas  estruturas cognitivas deste. Ao contrário do que de passavam com os conteúdos no EaD do passado (em que os conteúdos era materializados em texto  impressos com o objetivo de informara, instruir e orientar) agora os alunos podem interagir com os conteúdos que são transmitidos pelos novos meios tecnologias nos mais diversos suportes digitais. Atualmente, existem conteúdos especialmente desenhados para privilegiar a sua interação com os alunos.

Aprendente-Instrutor
É a interação entre o aprendente(aluno) e o instrutor(professor ou especialista que elaborou os conteúdos/programas/temas). O professor disponibiliza os conteúdos e demonstra as suas competências como especialista, modela atitudes ou valores. Organiza os alunos para que
pratiquem as competências adquiridas, mediando as ideias apresentadas.Depois avalia a evolução da aprendizagem do aluno, aconselhando-o, apoiando-o e motivando-o a melhorar e, se necessário, alterar as estratégias de estudo. Na interação aprendente-instrutor a frequência e a intensidade da influência do professor sobre os alunos é muito maior do que a interação aprendenteconteúdos. The instructor is especially valuable in responding to the learners' application of new knowledge.” (Moore, 1989, pág. 2). O apoio do professor é especialmente valioso na resposta à aplicação de novos conhecimentos por parte dos alunos. Estes são vulneráveis (mesmo que auto-motivados e autodirigidos) por não conhecerem os conteúdos e as suas novas áreas de aplicação. Nestes casos, é determinante o feedback por parte do professor.

Aprendente-Aprendente
É a interação entre alunos, individualmente ou em grupo, como ou sem a presença do professor em tempo real. Segundo o autor, consiste uma nova dimensão e desafio para a EaD dos nossos dias. Tradicionalmente, os grupos de alunos não são organizados segundo as suas necessidades, mas sim segundo as critérios organizativos dos professores e escolas segundo um contexto no qual, para os professores, seja mais fácil avaliar, disponibilizar os conteúdos, implementar estratégias de apoio e interação com os alunos. Mas a interação aprendente-aprendente é por vezes um recurso extremamente valioso e essencial para a aprendizagem.  Deve ser aplicada, dependendo das circunstâncias, atendendo à idade dos
alunos, à sua experiência e ao seu grau de autonomia. Por exemplo, nos mais jovens o incentivo e a motivação são relevantes para a interação com seus pares, mas já não é tão importante para os adultos (que são mais automotivados). It is most useful for some types of presentation (..) forpurposes of application and evaluation.” (Moore, 1989, pag. 3). Moore defende que as apresentações de grupo (de adultos em pós-graduações) têm obtido bons resultados, possibilitando testar as suas habilidade e saberes.

Aplicações / Conlusão
Uma das características mais importantes da EaD, e a sua grande contribuição para a educação, é a tomada de consciência dos benefícios da divisão do trabalho no ensino.
Os desenvolvimentos tecnológicos e a sua aplicação aos processos de ensino-aprendizagem devem permitir identificar estes três tipos de interação, assim como tirar partidos das suas potencialidades. Aos educadores aconselha-se que organizem programas de forma a maximizar estes tipos de interação e a garantir o nível de interação mais adequado às tarefas, aos conteúdos ou aos diferentes estágios de desenvolvimento dos alunos. It is vitally important that distance educators in all media do more to plan for all three kinds of interaction” (Moore, 1989, pag. 3). Concluindo, é imprescindível que os educadores do EaD utilizam todas as ferramentas tecnológicas para planificar a utilização coerente destes tipos de interação.

Moore , M. (1989). Three Types of Interaction”. In: American Journal of Distance Education, vol 3, nº 2, 1989.

Distância Transacional
Fórum "Theory of transactional distance[26-12-2013]


Distância transacional não se refere a uma distância geográfica entre professor-aluno mas sim um conceito pedagógico que simboliza as relações professor-aluno quando estes estão
separados no tempo e no espaço.
It is this psychological and communications space that is the transactional distance” (Moore, 1993, pág. 1), a distância transacional é assim um espaço psicológico e comunicacional que decorre num ambiente de separação entre professor-aluno conduzindo a padrões especiais de comportamento destes e afetando, consequentemente, o processo ensino-aprensizagem.
Embora se considere que na educação presencial também se possa encontrar casos da educação presencial, é na edução a distância (EaD) que encontramos uma separação entre professoraluno suficientemente significativa que aconselham à implementação de estratégias e técnicas para amenizar os efeitos negativos desta distância.
Mesmo dentro da EaD existem diferentes tipos de ensino (e de tecnologias de mediação) que implicam vários graus de distância transacional, sendo assim, esta é uma variável relativa e nãoabsoluta. A medida da distância transacional depende de três tipos de variáveis: “Dialogue, Structure, and Learner Autonomy” (Moore, 1993, pág. 1). Estas não são variáveis tecnológicas ou comunicacionais mas de ensino e aprendizagem e integração entre o ensino e a aprendizagem.

Moore , M. (1993). “Theory of transactional distance”, in: Keegan, D. (1993) (Ed). Theoretical Principles of Distance Education, pp. 22-38 , London: Routledge.

Diálogo educacional
Fórum "Theory of transactional distance[27-12-2013]

O diálogo surge da interacção professor-aluno, quando o primeiro ensina e os segundos reagem. Os conceitos de diálogo e interação são muitas vezes confundidos mas, segundo o autor, convém termos em conta que o “diálogo” é uma interação com qualidades positivas que as “interações” podem não ter. Um diálogo é intencional, construtivo e valorizado por cada parte.” dialogue is purposeful, constructive and valued by each party.” (Moore, 1993, pág. 2). Cada parte contribui com algo e constrói/re-constrói contribuições da outra parte. Mas, característica como estas, podem não ser encontradas nas interações, que até podem ser negativas ou neutras. Numa comunicação educacional o diálogo é uma ferramenta

direcionada para o aperfeiçoamento da compreensão por parte do aluno.
À medida que o diálogo acontece, a sua extensão e natureza são determinados pela filosofia educacional do indivíduo, responsáveis pelo processo educacional, pelas personalidades do professor e do aluno, pelos temas abordados e outros fatores ambientais.
Os meios de comunicação surgem como os fatores que mais influenciam o diálogo sendo as suas características interativas fundamentais para que o diálogo aconteca de forma a diminuir a distância transacional. Mas não devem ser descurados outras variáveis que influenciam o diálogo, como o projeto formativo, a seleção e formação dos professores e até mesmo o estilo de aprendizagem dos alunos.

Moore , M. (1993). “Theory of transactional distance”, in: Keegan, D. (1993) (Ed). Theoretical Principles of Distance Education, pp. 22-38 , London: Routledge.

Meios de comunicação
Fórum "Theory of transactional distance[27-12-2013]


É óbvio que a natureza do meio de comunicação tem um impacto direto na extensão e qualidade do diálogo professor-aluno. Podemos constatar que a natureza interativa dos meios de comunicação é um dos principais determinantes do diálogo num ambiente de ensino-aprendizagem e através da sua manipulação é possível melhorar o diálogo e assim reduzir a distância transacional.
No entanto, como referi anteriormente, o diálogo professor-aluno também pode acontecer quando o programa não tem qualquer interação (por exemplo ensino por correspondência, televisão, etc.) pois o aluno desenvolve uma interação silenciosa e interna com o professor que está distante no espaço e no tempo, mas que organizou a transmissão dos conteúdos. A isto Moore chama de “diálogo virtual” (pag. 2).
Por outro lado meios como a vídeo-conferência são altamente interativos possibilitando um diálogo mais intenso o que permite diminuir a distância transacional.

Moore , M. (1993). “Theory of transactional distance”, in: Keegan, D. (1993) (Ed). Theoretical Principles of Distance Education, pp. 22-38 , London: Routledge.

Factores ambientais que influenciam o diálogo
Fórum "Theory of transactional distance[28-12-2013]


Existem outros factores ambientais que influenciam o diálogo que não devemos descurar, como número de alunos por professor, restrições financeiras e administrativas; ambiente físico envolvente (dos professores e alunos), ambiente emocional (dos professores e alunos); projeto formativo; seleção e formação dos professores e até mesmo o estilo de aprendizagem dos alunos.
Mas, independentemente destes fatores, o diálogo professor aluno é determinante para a redução da distância transacional.



Estrutura do Programa
Fórum "Theory of transactional distance[28-12-2013]

As estruturas dos programas traduzem a rigidez/flexibilidade dos objetivos, estratégias de ensino e dos métodos de avaliação visando responder a cada necessidade individual do aluno. “Quando um programa é altamente estruturado e o diálogo professor-aluno é inexistente, a distância transacional entre alunos e professores é grande. No outro extremo, há pequena distância transacional em programas por teleconferência que possuem muito diálogo e pouca estrutura predeterminada.” (Moore, 2002, pag. 5)
Os alunos, enquanto atores importantes no ensino-aprendizagem, podem ter um efeito valioso sobre a distância transacional em qualquer programa educacional. O autor observa que parece existir uma relação entre diálogo, estrutura e autonomia do aluno, dado que quanto maior a estrutura e menor o diálogo num programa, maior é a autonomia que o aluno terá de exercer.
O sucesso do ensino a distância depende muito da criação de oportunidades adequadas para o diálogo professor-aluno, mas também de materiais didáticos estruturados de forma a reduzir a distância transacional.


Moore , M. (2002). “Teoria da Distância Transacional”, in: Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, Associação Brasileira de Educação a Distância, São Paulo.

Estrutura do Programa
Fórum "Theory of transactional distance[28-12-2013]


O autor indica os seguintes processos que devem ser estruturados num programa em EaD:
  1. Apresentação: disponibilização de informações, demonstrações de habilidades ou modelos de atitudes e valores.
  2. Apoio à motivação do aluno: o professor estimula o interesse do aluno de forma a motivá-lo a aprender e a mantê-lo interessado.
  3. Estímulo à análise e à crítica: Estruturar o desenvolvimento de habilidades cognitivas de alto nível com atitudes e valores associados.
  4. Aconselhamento e assistência: Disponibilizar orientações sobre a utilização dos recursos didáticos, das técnicas para seu estudo e assistência aos alunos que necessitem de ajuda no seu processo de aprendizagem e nos problemas pedagógicos que podem encontrar.
  5. Organização prática, aplicação, testes e avaliação: Dar aos alunos a possibilidade de aplicar o que estão aprendendo e demonstrarem as novas competências.
  6. Organização na construção do conhecimento por parte do aluno: Dar a oportunidade para os alunos dialogarem e partilhar com os professores o processo de construção do seu conhecimento.
Moore , M. (2002). “Teoria da Distância Transacional”, in: Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, Associação Brasileira de Educação a Distância, São  Paulo.


Seleção e integração de meios de comunicação
Fórum "Theory of transactional distance[29-12-2013]

Vou referir um pouco esta temática pois é um processo fundamental para superação da distância transacional. É necessário selecionar o meio apropriado para difundir cada programa sendo pertinente considerar as características inerentes ao aluno e do conteúdo. Some teaching processes can be seen to be more appropriately delivered by certain media.” (Moore, 1993, pág. 5), isto é, diferentes processos de ensino podem ser mais adequadamente disponibilizados através de diferentes meios.
O autor conclui, que o aluno ganha com o potencial de conteúdos altamente estruturadas integrados com vários tipos de meios de comunicação, como por exemplo, o dialogo através de correio eletrónico e video-conferência.

Moore , M. (1993). “Theory of transactional distance”, in: Keegan, D. (1993) (Ed). Theoretical Principles of Distance Education, pp. 22-38 , London: Routledge.

A autonomia do Aluno
Fórum "Theory of transactional distance[29-12-2013]

“A autonomia do aluno é a medida pela qual, na relação ensino/aprendizagem, é o aluno e não o professor quem determina os objetivos, as experiências de aprendizagem e as decisões de avaliação do programa de aprendizagem” (Moore, 2002, pág. 9).
O exemplo é o de um aluno emocionalmente independente do professor, que seja capaz de abordar assuntos diretamente sem a mediação deste. Os estudos têm demonstrado que os alunos que possuem competências avançadas, em termos de autonomia, parecem sentir-se bastante à-vontade em programas com menos diálogo e com uma estrutura reduzida. Já os alunos mais dependentes escolheram programas com mais diálogo. A autonomia do aluno é uma variável fundamental para definir a distância transacional em EaD sendo que uma maior distância corresponde uma maior autonomia.

Moore , M. (2002). “Teoria da Distância Transacional”, in: Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, Associação Brasileira de Educação a Distância, São Paulo.



Fase 2: Debate sobre as diferentes teorias 

Teoria da Conversação Didáctica e a Distância Transaccional
Fórum "Mesa Autor Holmberg" [08-01-2014]


Acho que ainda não conhecia a “Teoria da Conversação Didáctica Guiada de Holmberg”, pelo menos não me lembro desta designação, mas depois de ler o vosso documento fiquei com a sensação de que já tinha lido sobre isto algures.
O vosso texto fez-me fazer uma certa comparação com o tema do meu grupo (equipa Moore) nomeadamente com a “Distância Transaccional” (teoria de M. Moore). De facto, sou levando a pensar que existem condições para a distancia transaccional ser reduzida dada a centralidade das “interações amigáveis entre alunos e professores “ (página 2)  que referem no vosso trabalho.


EaD como produto de uma sociedade industrializada 
Fórum "Mesa Autor O. Peters" [08-01-2014]

Para mim, falar de EaD neste cenário é relembrar o que de melhor a revolução industrial trouxe para o mundo, nomeadamente para a educação. A EaD é muito o produto de uma sociedade industrializada, deve-se adaptar às mudanças desta e evoluir de acordo com
ela.
Considero que, como o vosso trabalho refere, a racionalização, a divisão do trabalho, a atribuição de tarefas, a especialização, a automatização e a mecanização são princípios fundamenteis para a EAD e podemo-los encontrar um pouco aqui no MPeL.
No entando, permitam-me uma crítica\ não ao vosso trabalho mas à teoria \ estas características também levam a uma “standardização” dos cursos EaD, o que pode
originar que não se tenha em conta a individualidade do aluno, a diversidade cultural e o seu meio envolvente. 
Aspetos estes tidos como fundamentais para o processo ensino aprendizagem.

Programas fortemente estruturados podem condicionar a autonomia dos alunos
Fórum "Mesa Autor M. Moore[08-01-2014]

Segundo a minha experiência, e na minha opinião, os programas fortemente estruturados podem condicionar a autonomia dos alunos na medida que não lhe concede muita liberdade de ação porque alunos têm a tendência de se limitar a seguir o “guião” previamente estruturado pelo professor.
Há pouco tempo tive a oportunidade de construir um módulo de um curso online que acabou por ficar muito estruturado, na minha opinião. Apesar que não ter recebido nenhuma crítica, numa autoanalise, talvez tenha dado demasiada importância à estrutura e, com isso, tenha
aumentado a distância transacional e não tenha agradado aos alunos mais autónomos.
Atendendo a esta preocupação, tive a preocupação de utilizar as potencialidades do diálogo conjugadas com uma correta seleção dos meios de comunicação.


 A “Empatia” e a aprendizagem
Fórum "Mesa Autor M. Moore[10-01-2014]


Um ponto muito importante e muitas vezes não valorizado é a “Empatia”. Como em tudo a empatia é o facilitador determinante para atingir um objetivo.
“A empatia entre aqueles que ensinam e aqueles que aprendem é universalmente
considerada uma boa base para os processos de aprendizagem.” Silva(2009)
É algo que é defendido por Holmberg, mas que se deve de aplicado, na atualidade, em todos os programas de EAD.
Não só devemos considerar a empatia entre professor-aluno, aluno-aluno, mas também a empatia entre o aluno e os recursos disponibilidades.

autonomia ” e a aprendizagem
Fórum "Mesa Autor M. Moore[09-01-2014]

Muitas vezes os promotores de cursos em EaD esperam que lhes cheguem alunos com,
pelo menos, um grau de autonomia aceitável. Por exemplo, imagino que a Universidade Aberta receba inúmeras candidaturas (nas licenciaturas) de alunos sem a necessária
autonomia e que mais tarde serão desistentes. Mas a autonomia também é algo se pode
ensinar/aprender ?!
Um programa pouco estruturado permite-nos alguma margem de manobra. Através dos vários tipos de interações poderemos conhecer o aluno e diagnosticar o seu grau de autonomia. Assim podemos ir completando a estrutura do programa consoante os dados
recolhidos.
Mas não sei se isto funcionaria em grupos grandes com alunos de diferentes perfis. Isto leva-me a pensar se existem modelos ideias ou se algum dos que foram aqui analisados por nós é mais perfeito?!


autonomia ” e a aprendizagem
Fórum "Mesa Autor M. Moore[10-01-2014]


Quando analisamos estes modelos/teorias devemos considerar as diferentes situações inerentes processos ensino-aprendizagem assim como os agentes do próprio processo educativo. Devemos ainda ter em conta que a nossa sociedade sempre viveu em constante evolução tecnológica o que se reflete na própria evolução dos processod educativod ao longo dos tempos.
A evolução da EaD tem acompanhado a evolução tecnologia da nossa sociedade e as propostas destes teóricos são o reflexo de uma preocupação responder da melhor forma aos
desafios colocados ao EaD. As teorias que analisamos nasceram em cenários mais ou
menos datados, e enquadrados em determinadas épocas, mas todas elas influenciaram o rumo da EaD e têm uma aplicação prática nos nossos dias.
No caso de Moore, foi dada relevância à necessidade às interações, autonomia do aluno na estruturação dos programas. Embora sejam necessários mais investigações para demonstrar a aplicação prática das suas ideias na atualidade, aparece consensual que a maior parte destas que aplicações são objetos de boas práticas nos novos tempos da EaD.
Como MPeLianos devemos estar atentos a estes autores e, para além de compreender as suas teorias, mas também de colocá-las em causa no sentido de questionar e desenvolver
uma capacidade critica que nos permita discernir o que de melhor de cada uma podemos aplicar a cada caso. Penso que foi isto que fizemos um pouco nesta mesa.
Gostaria de vos agradecer, em nome da equipa Moore, o vosso interesse pelo tema da nossa mesa o que demonstra importância deste teórico e a pertinência das suas ideias.

Actividade III 
 Publicação de um número especial duma Revista dedicado a Educação Online

Fase 1:escolha das temáticas
Para ser AUTOR: Aprendizagem Baseada em jogos
Para ser AVALIADOR: Modelo Ensino Aberto: MOOCs

Fase 2: elaborar critérios para a apreciação dos artigos 

Resumo posposto :
Titulo: Aprendizagem baseada em jogos: a caminho da Gameficação!
Resumo: 
Este artigo pretende refletir sobre as potencialidades da utilização dos jogos na aprendizagem e analisa, segundo o método exploratório, o conceito de jogo na sociedade e a sua influência no desenvolvimento do individuo segundo alguns autores, além dos esforços/estratégias que os agentes educativos estão a implementar. 
São ainda equacionadas as transformações tecnológicas da sociedade e a crescente presença online dos alunos, que ampliam as possibilidades de qualquer um poder jogar a qualquer hora. Isto abre inúmeras oportunidades para a Gameficação da aprendizagem, criação de recursos com características de jogos e adaptados a determinados cenários pedagógicos. 
Conclui-se que, atualmente, já é consensual que os jogos podem recuperar o desejo pela aprendizagem, torna-la mais envolvente, através dos quais o aluno passe a gostar, cada vez mais, de aprender.
Palavras-chave: Jogos, Aprendizagem, Gameficação, Educação, Jogos eletrónicos

autonomia ” e a aprendizagem
Fórum "Definição dos critérios" [26-01-2014]

Algumas propostas para critérios de apreciação dos artigos:
  1. A problemática é relevante e está formulada de forma clara e explícita;
  2. A estrutura e correção linguística e gramatical;
  3. Apresenta capacidade de argumentação;
  4. Capacidade de análise critica, síntese e relacionação das ideias;
  5. Apresenta uma conclusão válida e credível.
Fase 3: Redigir o artigo sobre a temática escolhida na fase 1