ESR [1ºs]

As minhas intervenções e participações mais relevantes na unidade curricular:
 Educação e Sociedade em Rede  1º semestre 

A minha curadoria na UC:  www.scoop.it/t/educacao-e-sociedade-em-rede

Actividade 1
O que é a sociedade em Rede

Sociedade em rede 
Fórum "Debate sobre a Definição de Sociedade em Rede" [28-10-2013]
A sociedade em rede é uma estrutura social baseada em redes que funcionam através das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação e (NTIC) que processam e distribuem informação a partir de conhecimento acumulado nessas redes.
Este conceito de sociedade em rede tem provocado uma transformação da sociabilidade e muitos apontam para o desaparecimento da interacção face a face ou o isolamento das pessoas em frente dos seus computadores como aspetos negativos, mas é necessário compreender que estamos perante novas formas de socialização, de intervenção politica e de cidadania.
A nossa sociedade é uma sociedade em rede, porque nós somos indivíduos ligados em rede, em que a comunicação é por si só um ato cognitivo (como é o exemplo deste espaço). A sociedade em rede é uma sociedade globalizada, centrada no uso da informação e do conhecimento, cuja base é a atual revolução tecnológica, o que provoca profundas mudanças nas relações sociais, nos sistemas políticos e nos sistemas de valores sociais.

Sociedade em rede e o Facebook
Fórum "Debate sobre a Definição de Sociedade em Rede[01-11-2013]
Hoje em dia o expoente máximo do exemplo da utilização que as pessoas fazem das redes é o Facebook.
Embora cada um possa fazer a sua própria utilização do Facebook, mais errada ou mais correta, isso espelha muito da consciência têm das suas redes e importância na socialização de cada um.
Quando encontro pessoas que dizem que não têm Facebook, ou qualquer outra rede social, fico a pensar que elas devem ter mecanismos alternativos para estabelecerem as suas redes… OU NÃO! 
E assim, por um lado, olho para mim a “descriminar” alguém por não usar o Facebook (por exemplo) ou a subvaloriza-la porque penso que ela consegue viver integrada no sociedade sem utilizar coisas como o Facebook o que até lhe dá um poder quase “sub-natural”.
Independentemente dos casos, apontados meio a brincar, estou plenamente consciente que a nossa sociedade se estrutura em volta da existência de redes nas vida de cada um, e que o nosso sucesso como pessoas depende em muito do grau de sucesso com que integramos, gerimos e interagimos com essas redes.

Na minha opinião as novas tecnologias vieram tornar mais visível a nossa vida nas nossas redes

Recordando cenários da minha vida
Fórum "Debate sobre a Definição de Sociedade em Rede" [01-11-2013]
Aproposito do tema sociedade em rede recordo alguns cenários da minha vida…
Em criança, vivi numa aldeia do Alentejo… profundo e isolado, também se passava o mesmo que o Mário descreve na aldeia da “Encoberta”. As “vendas / tabernas” eram locais de socialização em que as redes se manifestavam. Funcionavam como “Nós” (Castells, 2003, p. 606), locais onde os fluxos de informações chegavam, eram armazenados (neste caso em termos informais), geridos e divulgados para outros nós.
Mais tarde, cumpri o serviço militar no Centro de Transmissões Militares do Exército, e integrei uma responsável pelo centro de mensagens de Telexes. 
Não tinha consciência mas, naquela altura, estava responsável por um “Nó” de uma sociedade, claramente, em rede e geria o fluxo de informações para diversas estruturas poderem funcionar.
Ao longo da minha vida tive a oportunidade de assistir à criação da internet, principalmente em Portugal, e à “crescente convergência de tecnologias específicas para um sistema altamente o integrado” (Castells, 2003, p. 89) que nos trouxe até aos nossos dias.
Atualmente, a minha interação com a sociedade também se passa muito à volta das inúmeras possibilidades que a internet me disponibiliza… à distância de um clique, ou de um toque de um dedo num écran… como é o caso dos tablets (novo gesto de interagir com a tecnologia). 
E assim, concluo, a existência das “redes” é algo de transversal aos tempos, mas o conceito tem sofrido uma morfologia por forma a corresponder à mutação que a nossa sociedade tem sofrido, fruto da influência das evoluções tecnológicas.

As interações em rede
Fórum "Debate sobre a Definição de Sociedade em Rede" [04-11-2013]
As redes são os reflexos das interações sociais do indivíduo e da estruturação da nossa sociedade.
Castells defende que as redes tecnológicas adaptam-se melhor à crescente complexidade das nossas relações sociais. 
A internet, como exemplo de rede, è algo de complexo que necessita de uma aprendizagem e treino, tem-se vindo a adaptar aos complexos fluxos de informação entre os indivíduos e a responder às novas necessidades de interação, com argumentos muito fortes como a flexibilidade e a inovação. 
Ou seja, o paradigma da tecnologia não é um sistema fechado mas evolui para uma rede adaptável, abrangente e aberta. 
Quando o autor sita a 1ª leia de Kranzberg, “ A tecnologia não é boa nem má e também não é neutra” Castells (2003, p.94) está a defender que a revolução tecnológica tem, necessariamente, um efeito sobre a dimensão social das nossas vidas. 

Novo conceito de rede 
Fórum "Debate sobre a Definição de Sociedade em Rede[07-11-2013]
Não há dúvida que vivemos em rede, mas de uma forma diferente do que no passado.
Atualmente as redes não são só de dimensão física, mas unem-nos virtualmente através do ciberespaço… são omnipresentes. 
É essencial para qualquer indivíduo entender como funcionam as redes e aprender a viver com este novo conceito de rede que andamos todos aqui a discutir no fórum.
Temos que ganhar a habilidade de viver nesta nova “sociedade em rede” para sobreviver.

Castells, Rheingold e a Sociedade em Rede
Fórum "Debate sobre a Definição de Sociedade em Rede" [07-11-2013]
Manuel Castells ao estudar os aspetos da sociedade em rede, defende que os assuntos a ela relacionados estão na ordem do dia porque as novas tecnologias multiplicaram dramaticamente o poder das antigas ferramentas que a sociedade utilizava para se estruturar politica, económica e culturalmente.
Howard Rheingold, exemplifica esta ideia apontando o sucesso das redes sociais, como o Twitter e o Facebook, como ferramentas utilizadas para melhorar o comportamento social dos indivíduos.
Assim, as redes tecnológicas permitem que as redes sociais humanas funcionem melhor, mais rapidamente e se expandam para lá das suas fronteiras.
Acho que Castells defende que a nossa sociedade já não se estrutura por grupos de pessoas, mas pelas suas ligações às suas redes.
Rheingold, vai mais longe, e defende que a identidade dos indivíduos já não é criada por influência do espaço físico mas sim pelas redes com que ela se relaciona.
Assim, importa que cada um saiba que posição é que ocupa dentro das suas redes. Uma ideia tanto interessante quanto polémica… própria para uma discussão critica na outra UC.
É lógico que dois autores assumem que vivemos em rede mas, na generalidade, que pouco sabemos sobre o funcionamento correto dela e que existe um caminho de aprendizagem que todos devemos percorrer para melhor interagir, isto é, viver em rede.


Actividade 2
O Fenómeno da Cibercultura (I)


Analise do o texto de Pierre Lévy [Cibercultura]: Lévy, P. (2000) Cibercultura. Lisboa: Piaget.

Publicação da actividade: Cibercultura, segundo Pierre Lévy




Actividade 3
O Fenómeno da Cibercultura (II)

Análise da visão, tipicamente otimista, de Jean Baudrillard, segundo o livro:
Baudrillard, J. (1981) Simulacros e Simulação. Lisboa: Relógio d’Água.

O Real já não é o que era
Espaço da Simulação Argumentativa sobre a Revolução Tecnológica (Equipa Gama)
Fórum "Jean Braudrillard e a revolução tecnologia" [13-12-2013]
Jean Braudrillard considera que vivemos num novo mundo devido às transformações que a sociedade tem implicado na nossa sociedade. Esta está estruturada em torno de simulacros e simulações que alteram as nossas experiências de vida, retirando-lhes os sentidos e as significações além de lhe retirarem a noção da realidade
A revolução tecnologia, para o autor, tem um impacto no desenvolvimento na abstração das representações. Os novos média ajudam-nos a construi uma outra realidade e a evitarmos da realidade física.
Dito isto, parece que Braudrillard é contra a revolução tecnológica, como Paul Vírilio é considerado, o que não é verdade.
Ele considera que a revolução tecnológica é um evoluir normal da nossa sociedade o que implica começarmos a viver mais no ecrã, local onde tudo é possível e pode acontecer e onde não há distância nem espaço físico.
“O Real já não é o que era” (Baudrillard, 1981, p. 14)


Simulação da realidade
Espaço da Simulação Argumentativa sobre a Revolução Tecnológica (Equipa Gama)
Fórum "Jean Braudrillard e a revolução tecnologia" [13-12-2013]
Baudrillard afirma que vivemos numa sociedade que substituiu toda a realidade e significados por símbolos e signos, sendo que tornamos a experiência numa uma simulação da realidade,  “simular é fingir ter aquilo que não se tem” (Baudrillard, 1981, p. 12)
Por exemplo, a imagem, difundida pela televisão (que era o principal meio de comunicação na altura em que o autor escreveu o livro) torna-se mais importante do que a experiência concreta.

evoluir normal da nossa sociedade
Espaço da Simulação Argumentativa sobre a Revolução Tecnológica (Equipa Gama)
Fórum "Jean Braudrillard e a revolução tecnologia" [14-12-2013]
Jean Braudrillard tem uma visão mais otimista da revolução tecnologia e sua implicação da sociedade. Para ele “é um evoluir normal da nossa sociedade”.
Mas, confesso, que ao ler o livro em causa por vezes fico com a ideia que ele está com uma atitude pessimista sorriso

Desrealização

Espaço da Simulação Argumentativa sobre a Revolução Tecnológica (Equipa Gama)
Fórum "Jean Braudrillard e a revolução tecnologia" [14-12-2013]
Apesar do autor ter escrito o livro “Simulacros e Simulação” no início dos anos 80 ele tem ideias que se aplicam nos nossos dias.
Por exemplo, refere que hoje em dia assistimos a uma "desrealização" pois a deixámos de viver a vida real para vivenciarmos experiências através das tecnologias.
É o caso das redes sociais, como o Facebook, pois é aqui que muitos de nós construímos a nossa realidade sem experiencias no mundo físico.
Isto não tem que ser, necessariamente, rotulado de pessimismo.
Realmente as redes sociais, como o Facebook, são uma evolução das redes sociais em que a nossa sociedade sempre se baseou. A existência de Facebook não tem que ser negativa, tem vantagens e desvantagens, sendo que as primeiras suplantam as segundas.
O que eu acho é que se lermos “Simulacros e Simulação” com uma perspetiva pessimista então iremos encontrar argumentos para ficarmos receosos com a revolução tecnológica mas isso, na minha opinião, é porque vivemos com receio da própria evolução.
Se lermos a obra com os “olhos” de um otimista iremos perceber que o mundo está a transformar-se por via evolução da própria tecnologia como sempre aconteceu na história da humanidade. O autor apenas se limita a interpretar e a opinar sobre os tempos que estamos a viver.

Híper-realidade

Espaço da Simulação Argumentativa sobre a Revolução Tecnológica (Equipa Gama)
Fórum "Jean Braudrillard e a revolução tecnologia" [20-12-2013]
Quando falamos de Jean Baudrillard è obrigatório abordar a sua contribuição para o conceito de “híper-realidade” o que eu ainda não fiz porque estava à espera que o assunto fosse colocado de outra forma.
Mas vou avançar por aí, porque a obra “Simulacros e Simulação” é enriquece o contribuído do autor para atual definição de “híper-realidade”.
A realidade dos nosso dias, segundo Baudrillard, é um simples reflexo( ou simulação) do que pode ser chamado de real (a verdade do mundo fisico). O autor compara o real, de cada momento, a uma múmia que é apenas um objeto embalsamado de uma coisa que já foi humano. O que se vê é apenas um objeto que representa um povo, uma cultura e um tempo já é passado.
Por outras palavras, o que é nos è apresentado como verdade é apenas uma simulação de algo que já foi real. Para Baudrillard, o facto de fingirmos alho não altera a realidade. É uma farsa na qual o estamos conscientes de encenação e “cria-se a geração pelos de um real sem origem e sem realidade: hiperreal” (Baudrillard, 1981, p. 76).
Até aqui as nossas referências eram baseadas em algo concreto, do nosso mundo real e 
tangível. Agora, na atual realidade, passa-se o contrário, o signo não é uma extensão do real, mas coloca-se em sua substituição.

Híper-realidade e o Cinema
Espaço da Simulação Argumentativa sobre a Revolução Tecnológica (Equipa Gama)
Fórum "Jean Braudrillard e a revolução tecnologia" [20-12-2013]
Têm sido produzidos inúmeros filmes sobre a híper-realidade, como Matrix (1999), claramente inspirado em “Simulacros e simulação” de forma exagerada.
Ainda sobre a perspetiva que isto num mundo hiper-real acontece o aperfeiçoamento da realidade, encontramos mais recentemente o filme Avatar (2009) em que assistimos a uma quebra da barreira entre a realidade física e o irreal. Na parte virtual da história (a que podemos chamara híper-realidade, segundo Baudrillard) as personagens são-nos apresentadas como prefeitas ao contrário de todas as condicionantes que possuem no mundo físico (a outra parte paralela da história).
Assim, Baudrillard defende uma nova ordem social na qual os simulacros estão cada vez mais organizando o nosso mundo de tal forma que, é cada vez mais difícil fazermos uma distinção entre “real” e “irreal”.
Assistimos a uma nova fase da história da humanidade, em que o nosso mundo se organiza em torno de simulacros e simulações, o que transforma radicalmente as nossas experiências de vida, as significações e o conceito de tradicional do real para construir um novo conceito da realidade: a hiper-realidade

As simulações e a híper-realidade.

Espaço da Simulação Argumentativa sobre a Revolução Tecnológica (Equipa Gama)
Fórum "Jean Braudrillard e a revolução tecnologia" [20-12-2013]
“Ninguém vai a Nova Iorque pela primeira vez" (Anónimo)
Passei por aqui apenas para partilhar convosco esta frase que acabei de encontrar na internet.
Tem tudo a ver com o que Jean Baudrillard defende com as simulações e a híper-realidade.
De facto a cidade é alvo de todas as artes, nomeadamente o cinema e a televisão, implicando que todos nós já experienciámos algo dela. Por isso quando visitamos Nova Iorque pela primeira vez, fisicamente, é como se já lá tivéssemos estado, sentido e vivenciado os recantos desta.
Sem quer, à medida que estamos consumindo os filmes e series de TV sobre Nova Iorque, somos levados a construir uma realidade: “que estivemos na cidade”. São simulações nos levam a viajar sem nunca sair do lugar.
Esta é, inquestionavelmente, uma da vantagem de vivermos um pouco na híper-realidade… podermos experienciar algo que fisicamente estamos impedidos.
Quando, há 4 anos, visitei Nova Iorque tive esta sensação… senti que já tinha experienciado aquele momento.


Actividade 4
A Virtualização das Relações Sociais


Publicação da actividade: A virtualização das relações sociais



Actividade 5
A Rede como Interface Educativo (I)

Estudantes ajudando estudantes
Espaço de Reflexão Crítica (Equipa Gama)
Fórum "Video 1 - Students Helping Students" [15-01-2014]
Este video, com a temática "Estudantes ajudando estudantes", fala-nos sobre o primeiro dia de aulas na Universidade do Estado de Kansas (Estados Unidos) em Janeiro de 2010.
Mostra-nos a integração social dos novos estudantes na comunidade universitária, que não é feita pela instituição como é normal muitos casos, mas pelos próprios alunos.
Assistimos a um ambiente de partilha, colaboração, cooperação, fraternidade, convivência entre os estudantes da universidade e os que acabaram de chegar.
Somos informados que nos últimos 3 anos formam angariados, pelos estudantes, 250.000 dólares com o objetivo de ajudar os que têm mais dificuldades económicas ou que apresentam um risco de abandonar os estudos por questões financeiras.
O vídeo é co-produzido pelos estudantes e está licenciado com a as licenças Creative Commons, incluindo a música, para uso e partilha. Estamos assim perante um poderoso REA.
Depois de assistir ao vídeo fiquei convicto que estes estudantes se interessam e se preocupam com o Outro. São indivíduos que estão conscientes que, coletivamente, podem ter um papel na sociedade ativo e determinante na integração de todos os indivíduos independente da sua classe social ou estilo de vida.
São indivíduos que valorizam a colaboração, a relação social, a integração, a partilha, a construção do ser humano, a cooperação e torno de um objetivo… tudo isto são caractericas de uma sociedade que vive em rede e que consegue materializar na sua vida real as suas práticas no ciberespaço.
Todas estas caractericas estão demonstradas no vídeo e irão enriquecer o a sua aprendizagem e o espaço propicio a tal.
It’s Students Helping Students” (3:42)

Simulação da realidade
Espaço de Reflexão Crítica (Equipa Gama)
Fórum "Video 1 - Students Helping Students" [16-01-2014]
Identifiquei-me muito com este vídeo e com as dinâmicas destes estudantes.
A minha escola, ensino profissional e particular, recebe os novos alunos com uma semana que chama de integração (1ª semana de aulas), que é completamente preenchida com atividades desenvolvidas e controladas pelos alunos do 2º e 3º ano, embora sobre a observação discreta dos diretores de turma e psicólogos.
Mas, na prática são os estudantes a receberem e a orientarem os estudantes na sua chegada e integração no espaço de aprendizagem.
Durante o ano letivo, em determinadas alturas, todas a turmas desenvolvem um projeto de ajuda/apoio à comunidade escolar (alguém que necessite de algum tipo de ajuda por alçguma razão) ou à comunidade que rodeia a escola. Por exemplo associações de solidariedade social. São os alunos que escolhem o que querem fazer, como querem ajudar e quem querem ajudar. Claro sob orientação de um professor. Mas eles são a parte ativa do processo.
O que tenho notado é que os alunos estão cada vez mais envolvidos neste tipo de participações, na colaboração e partilha com o seu meio envolvente.
Já tenho refletivo se estes jovens, que são “peritos” em viver em rede, na partilha e colaboração online, serão capazes de transpor a experiência de uma nova cidadania virtual para sua realidade física.
O que vejo na minha escola leva-me a pensar que sim… e este vídeo fez-me acreditar mais um pouco nisto.

A visão dos estudantes de hoje
Espaço de Reflexão Crítica (Equipa Gama)
Fórum "Video 2" [19-01-2014]


Este vídeo mostra-nos que hoje em dia a sala de aula ainda está limitada ao modelo da escola tradicional, no qual as aprendizagens são feitas sem grande preocupação para a aplicação prática na realidade quotidiana dos alunos. A escola ainda vive um modelo de transmissão passiva dos conhecimentos pelo professor, sendo muitas vezes um lugar “aborrecido e cinzento” (aspas minhas) sem questionar o interesse que estes podem ter para a sua vida.
Como já discutimos nesta UC, a revolução da tecnologia alterou não só a nossa sociedade mas também as dinâmicas de aprendizagem dos cidadãos e, necessariamente, obriga as escolas a repensarem os seus métodos, modelos e estratégicas educativas.
As novas tecnologias permitem aos alunos uma discussão crítica e criativa, oferecendo novas formas de interação e de partilha que devem ser integradas no processo educativo.
Ao visualizarmos o vídeo deparamo-nos com as motivações, os desejos, as dificuldades e as expectativas dos alunos fase à escola que temos.
Acho que o nosso desafio è de transformarmos a  escola num espaço de aprendizagem do século XXI, ultrapassando preconceitos oriundos do século passado.

A máquina está a mudar-nos
Espaço de Reflexão Crítica (Equipa Gama)
Fórum "Video 3" [19-01-2014]


O título do vídeo remete-nos logo para a mensagem principal: Os novos “média” estão a mudar a comunicação humana, não se limitando apenas à transmissão da mensagem.
A sociedade moderna transformou o individuo num ser anónimo e abstrato sendo os “mídia”, como a televisão, um meio de ligação á realidade.
Como a Ana referiu com a ideia do “tanto me faz”, as pessoas tornaram-se um pouco alidadas da realidade social envolvente, o que o autor aponta como a necessidade de “auto-afirmação” em vez de uma participação cívica.
Na minha opinião, e olhando para a sociedade em rede dos nossos dias, acho que esta ideia está a mudar lentamente.
As comunidades virtuais têm permitido o envolvimento de um grande número de cidadãos em torno de determinadas causas sociais e tem-se assistido que este interesse virtual tem originado movimentos que passam do online para a realidade física. Isto tem provocado algumas dinâmicas sociais e políticas que têm alterado um pouco o “status” a nível local, mas que se têm replicado e ampliado para níveis mais globais.
Portando, e como sou um otimista, acho que as novas tecnologias permitem que todos trabalhemos para criar um novo futuro… em todos nos preocupamos mais.

Transformação do nosso mundo
Espaço de Reflexão Crítica (Equipa Gama)
Fórum "Video 4 – “The Machine is Us/ing Us”" [16-01-2014]


Na realidade o vídeo mostra-nos a evolução da palavra escrita… deste o ato da escrita num papel com um lápis até à escrita digital, da as palavras que escrevemos e utilizamos na Web 2.0.
Pelo meio surgiu o HTML, o hipertexto e a interação através da internet com o utilizador.
São também colocados em questão a reflexão necessária sobre os direitos de autor, a ética, a identidade, o controlo, entre outras.
O vídeo destaca claramente as vantagens do texto digital(flexível, permitindo criar hiperligações, com possibilidades ilimitada ser replicado e partilhado por oposição texto em suporte papel (Linear)
As ferramentas web 2.0 oferecem-nos meios de criar textos, e pesquisá-los e partilhá-los de muitos-para-muitos e nível global.
Assim, passamos de meros consumidores a construtores de informação (dinâmicos e interativos).
A nossa vivência numa sociedade em rede tem consequências na transformação do nosso mundo que temos que saber gerir. As ferramentas web 2.0 estão a alterar a forma como nos relacionamos e partilhamos o conhecimento. Por isso devemos repensar e redefinir algumas coisas que a nossa sociedade já tinha dado como adquiridas e intocáveis, como os direitos de autor, a identidade, a ética, a estética, a privacidade e mesmo o conceito que temos de nós próprios.
Web 2.0 is linking people… people sharing, trading and collaborating…” (03:50)

Uma síntese 
Espaço de Reflexão Crítica (Equipa Gama)
Fórum "Ideias para os posts - 20 a 26 janeiro”" [22-01-2014]
As novas tecnologias da informação constituem um enorme desafio para os alunos, para os professores e para as instituições de ensino, o que exigi novas estratégias e metodologias para o processo de ensino-aprendizagem, sendo necessário questionar certas os procedimentos/métodos do ensino tradicional.
Na realidade os alunos já não se identificam com as práticas da escola tradicional e esta nem sempre está preparada para refletir as novas dinâmicas de uma sociedade que vive em rede.
O autor defende que a educação deve incentivar os alunos para a sociedade de informação, adotando novas formas de agir, de se relacionarem, de partilharem e participarem.
Assim, a web 2.0 permite novas formas de interação, socialização e, consequentemente, de aprendizagem.

Conclusão para o vídeo 4 
Espaço de Reflexão Crítica (Equipa Gama)
Fórum "Posts em inglês”" [26-01-2014]
The video clearly highlights the advantages of digital text ( it is flexible and allows to create links with unlimited possibilities to be replicated and shared as opposite to the text on paper) (Linear).
The Web 2.0 has promoted us from mere consumers of information to information builders (dynamic and interactive).
It was never so easy to spread ideas as in the technological era, moreover, that these ideas can be rewritten, processed, remixed, edited, copied, etc.
So we must rethink and refine some things that our society had already acquired as untouchable as, copyright, ethics, aesthetics, privacy and even the concept that we have of ourselves.
“Web 2.0 is linking people…people sharing, trading and collaborating…” (03:50)


Actividade 6
A Rede como Interface Educativo (II)

Estudantes ajudando estudantes
Debate sobre o Futuro da Aprendizagem
Fórum "Impressora 3D" [10-02-2014]
Acho que a impressão 3D será a próxima grande revolução na educação, pelo menos em certos cursos.
Na minha opinião os agentes educativos ainda não estão a perceber o quanto esta tecnologia pode transformar a aprendizagem. Mas as empresas que estão desenvolvendo estes novos produtos também não estão, a meu ver, saber mostrar como a educação pode potenciar esta tecnologia.
Estas impressoras podem ser muito úteis na sala de aula, nomeadamente a promover uma aprendizagem muito mais ampla e dinâmica, principalmente nas áreas como a Química, Física, Biologia, Design, Engenharia… entre outras.
Também são uma forma interativa de ensinar e de experienciar a realizada virtual e, certamente, irá influenciar a educação nas próximas décadas.
A sua utilização na educação estimulará a criatividade, muitas vezes de de forma lúdica. Os alunos projetarão os seus objetos no computador, podem imprimi-los e testá-los. Caso não gostem do resultado podem modificá-los de forma rápida e segura.
Mas as suas aplicações são infindáveis e assumem as mais diversas formas, conforme o tipo de aprendizagem e o grau escolar. Um estabelecimento pré-escolar irá utilizar uma impressora 3D de forma diferente do que uma universalidade ou de um laboratório num processo de doutoramento.


A Web 3.0 e o seu impacto na educação
Debate sobre o Futuro da Aprendizagem
Fórum "A web Semântica no Futuro da Aprendizagem" [29-01-2014]
Ao ler a documentação desta atividade encontrei alguns artigos sobre a Web Semântica na perspetiva “Futuro da Aprendizagem”, assunto que me entusiasma muito e que, na minha opinião, irá a determinar no futuro do próprio EAD tal como a própria internet a revolucionou.
Começando pelo conceito. A Web semântica, ou web 3.0, é a possibilidade dos computadores serem capazes de pesquisar a informação em páginas da Web e compreendê-las, de forma automática, o que significa poderem realizar tarefas com intuito de simplificar os nossos processos de busca da informação.
Pretende-se que a Internet organize e faça um uso ainda mais inteligente do conhecimento já se disponibilizado online. Em vez de ser nós a aperfeiçoar os termos das nossas pesquisas, a Web 3.0 será capaz de o fazer sozinha, aproximando-se do mundo da inteligência artificial. Mais informações neste artigo do público http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/o-que-e-a-web-30-1389325
As aplicações da web semântica permitem estabelecer ligações e proporcionar respostas que, de outro modo, implicariam dedicar uma grande quantidade de tempo e esforço. Assim, “dão visibilidade ao valor da inteligência coletiva, ao ter em conta as ações e relações geradas pelos utilizadores.” (Dural et al, 2012, p. 17)
A web semântica tem um enorme potencial no mundo do ensino e da aprendizagem dada a “sua a capacidade catalisadora que pode ter na criação e recolha de conhecimento disperso ou oculto”( García et al, 2010, p. 32) e pode ser uma revolução na sua reatualização com especial ênfase no papel ativo que os alunos podem ter neste processo.
Um impacto que será certamente positivo em questões ligadas à qualidade da informação, à localização e contextualização dos conteúdos ou à sua legitimidade, reputação, especialmente, no caso dos recursos abertos.
Referências:
Durall, E., Gros, B., Maina, M., Johnson, L. & Adams, S. (2012). Perspectivas tecnológicas: educación superior en Iberoamérica 2012-2017. Austin, Texas: The New Media Consortium.
García, I. Peña-López, I; Johnson, L., Smith, R., Levine, A., & Haywood, K. (2010). Relatório Horizon: Edição Ibero-americana 2010. Austin, Texas: New Media Consortium e Universitat Oberta de Catalunya.

A personalização da aprendizagem
Debate sobre o Futuro da Aprendizagem
Fórum "A web Semântica no Futuro da Aprendizagem" [30-01-2014]
Com a Web Semântica alguns aspetos do e-learning podem ser melhorados como a disponibilização de materiais, o acesso, a integração, a distribuição, personalização, tornando-se também um importante recurso para a EAD, no sentido de que com a sua utilização deixam de existir páginas estáticas.
 Eis alguns aspetos relevantes para a aprendizagem com internet semântica (Dural et al, 2012, p. 17):
Facilita a pesquisa ao permitir ao utilizador encontrar, partilhar, combinar e relacionar informação na internet;
Pode ser uma forma para personalização da aprendizagem;
Facilita os processos de construção de significado, porque simplifica a busca e a gestão da informação num determinado contexto.
Na minha opinião esta “nova” web será capaz de ordenar e organizar as informações de forma a fazer “sugestões aos utilizadores sobre conteúdos e formas de aprendizagem criando um ambiente personalizado para cada indivíduo” (Teixeira, pag. 8)
Referências:
Teixeira, A., Tomás, C. Web social-semântica e Personalização -  A personalização dos ambientes de aprendizagem, Universidade Aberta
Durall, E., Gros, B., Maina, M., Johnson, L. & Adams, S. (2012). Perspectivas tecnológicas: educación superior en Iberoamérica 2012-2017. Austin, Texas: The New Media Consortium.

A Web 3.0 e o novos tempos na educação
Debate sobre o Futuro da Aprendizagem
Fórum "A web Semântica no Futuro da Aprendizagem" [31-01-2014]
Realmente quando falamos de “Web semântica” e “Big Date” estamos no mesmo cenário… a necessidade de manipular e relacionar a informação presente na internet.
Como repositor de informação/conhecimento a internet está em risco de se tornar “obsoleta” (não sei se o termo é exagerado) dado o gigantesco volume de informação armazenada e a nossa reduzida capacidade para a pesquisar, encontrar e processar (principalmente porque somos humanos e não máquinas).
Para sobrevivermos, acho eu, é essencial sejam criados mecanismos que nos ajudem a manipular toda esta quantidade astronómica de informação e, sobretudo, a viver com ela… tirando partido dela.
Logo, a educação será a área responsável por adaptar os indivíduos a estes novos tempos, disponibilizando-lhes oportunidades para adquirirem novas habilidades, mobilizando a suas as competências para os novos desafios.

A Web 3.0 e o papel do professor
Debate sobre o Futuro da Aprendizagem
Fórum "A web Semântica no Futuro da Aprendizagem" [31-01-2014]
Na web 3.0 não basta que os professores utilizem ferramentas de criação, partilha, pesquisas de conhecimentos, o que é necessário è que as instituições de ensino sejam capazes de construir um cenário de aprendizagem que integre ferramentas da web 3.0, não somente trazendo tecnologias para dentro da sala de aula como aconteceu na anteriores gerações web.
Sobretudo, temos que reformular as metodologias e estratégias de ensino atuais.
O papel do professor muda de disponibilizador de conteúdos (sobretudo na 1º geração da web) para o de indutor do desenvolvimento cognitivo e sócio-emocional.



Actividade 7
A Abertura e a Partilha do Conhecimento


Os MOOC e o futuro da aprendizagem
Debate  sobre a Abertura e Massificação do Conhecimento e da Aprendizagem
Fórum "Os iMoocs" [13-02-2014]
Os MOOC não são propriamente uma novidade no online, e não é a primeira vez que se pensa que este tipo de curso massivos são a solução para muitos áreas do e-learning.
Se por um lado vejo uma grande aplicação dos MOOCS, por outro lado também sou um crítico acerca da valorização generalizada que se lhe atribui.
Como Mattar (autor que já abordamos noutros fóruns) refere no seu site,  a “participação em um MOOC é emergente, fragmentada, difusa e diversa, e pode ser frustrante”.
A “falta de habilidades em TICs”, como alguns colegas já referiram aqui também é um argumento contra os que afirmam que os MOOC podem democratizar o acesso à aprendizagem.
Sou da opinião que os cursos MOOC podem interessar a um grupo específico de indivíduos. Um publico alvo que, necessariamente tem habilidades tecnológicas, vive no online, que gosta e está motivado para aprendizagens em que os próprios sejam construtores do conhecimento. Que prefiram a interação num ambiente colaborativo e cooperativo, com caracteristicas assíncronas.
SIM, existem inúmeras oportunidades para o sucesso dos MOOCS.
NÃO, não é um milagre pedagógico que resolve todas as necessidades de aprendizagem, como muitos projetos parecem fazer crer.

Os MOOC e o futuro da aprendizagem
Debate  sobre a Abertura e Massificação do Conhecimento e da Aprendizagem
Fórum "MOOCs: os seus custos e financiamento" [15-02-2014]
O conceito original de MOOC é de um curso pago, embora a um preço reduzido (digamos “Low Cost” para utilizar um estrangeirismo muito na moda), com a proliferação deste tipo de cursos o tremo “«aberto» não se refere necessariamente ao conteúdo aberto ou ainda acesso em aberto, mas equivale tão somente a «sem custo»” (Johnson et al, 2013, p 11).
É claro que isto nos leva a questionar como é que vai ser feito o financiamento destes cursos, num cenário em que as universidades vivem “estranguladas”, financeiramente, para desenvolverem este tipo de projetos.
Na minha opinião, uma das hipóteses a considerar é relacionar o tipo de aluno com o valor que o mesmo deve pagar para frequentar o curso. Assim, partindo do princípio que existem alunos com tipos de exigências, motivações e necessidade diferentes, o preço deveria refletir estas diferenças…. que, ao fim ao cabo, são diferenças que se implicam custos de implementação e gestão do curso.
Exemplos:
1) Um aluno que se inscreve num MOOC para “ver como é”, para fazer apenas uma abordagem à temática, para adquirir apenas habilidades básicas e informais, que não necessita de aprofundar a aprendizagem, nem obter um diploma/certificado para creditar competências tem um custo baixo. Neste caso faz todo o sentido a gratuidade dos MOOCs. Até para cativar e mobilizar novos indivíduos para este sistema de aprendizagem.
2) Os alunos mais virados para o aprofundamento das temáticas e interessados em ter acesso a conteúdos suplementares, com uma qualidade técnica mais detalha, poderiam pagar um valor que contribuísse para suportar o mais custo que estas necessidades obrigam.
3) No caso do objetivo do aluno seja a obtenção de um diploma ou certificado válido até internacionalmente, já existem projetos “cobrando por certificações especiais.” (Johnson et al, 2013, p 12), até com um custo elevando. (Esta tem sido uma das soluções mais utilizadas para financiar os MOOCs e até outro tipo de cursos)
Embora tenha identificado 3 tipos de alunos/necessidades penso que pode ser encontrados mais, nomeadamente se tivermos em conta a necessidade de interação com o formador e a necessidade de uma avaliação formal.
Embora estas minhas propostas possam levantar alguma polémica, estou de acordo com os autores do artigo que tenho vindo a citar, quando defendem que “há uma grande necessidade de reflexão que inclui discussões francas sobre como deve ser um modelo sustentável, bem-sucedido”(Johnson et al, 2013, p 12).
Referência:
Johnson, L., Adams Becker, S., Cummins, M., Estrada, V., Freeman, A., and Ludgate, H. (2013). NMC Horizon Report: Edição Ensino Superior 2013. Tradução para o português por Ez2translate. Austin, Texas: O New Media Consortium.


Os MOOC e o futuro da aprendizagem
Debate  sobre a Abertura e Massificação do Conhecimento e da Aprendizagem
Fórum "MOOCs: os seus custos e financiamento" [15-02-2014]
Nos últimos tempos tendo andado a pensar muito nesta questão, seja nos cursos presenciais ou online.
Estamos numa época em que a valorização das competências é fundamental para enfrentarmos os desafios que a crise impõe e melhor respondermos às exigências do mercado de trabalho e da nossa sociedade que, a cada dia que passa, se torna mais competitiva.
No entanto assiste-se a um reduzido poder financeiro dos indivíduos para pagarem a sua formação.
Os cursos de formação, mesmo que pequenos, são todos caros para a maioria das pessoas e as instituições têm dificuldades em fazerem grupos de formação
Acho que a área da educação, nomeadamente as empresas de formação, deve refletir como outras áreas o fizeram, no sentido de reduzir custos e, consequentemente o valor dos cursos… e passa muito pela inovação dos processos.
Acho que o conceito de Low Cost, que foi adaptado a muitas outras áreas com sucesso, deveria ser equacionado na educação sem crenças e preconceitos.
Talvez o exemplo máximo do Low Cost seja a “EasyJet”… ninguém vê que aqueles aviões não têm qualidade, me conforto, nem segurança…  As pessoas estão disponíveis a viajar, abdicando de certos serviços periféricos à própria viagem ou pagando-os, adicionalmente, caso necessite deles.
Esta personalização do valor a ser pago dá a ideia de que cada qual, embora pague um valor diferente, paga um valor justo pelo que “consome”. Nunca abdicando de valores base como a segurança ou a qualidade dos equipamentos.
Acho este conceito deveria se trabalhado na área da educação, não o replicado mas tirando dele algumas lições…
Penso que o conceito de formação Low Cost permite otimizar estratégias organizativas e processuais, mantendo a qualidade técnica e pedagógica. E ao mesmo tempo a personalização do valor a pagar pelos diversos tipos de necessidades dos formandos.